Confissão de uma mulher...
Mulher:
ser emotiva, desconfiada, superprotetora, tagarela, fresca, vaidosa, gostosa, cheinha, canhão, bonita de rosto, bonita de corpo, sem peito, ばば (velha), submissa, etc...
o que é ser mulher hoje?
Ao iniciar um novo trabalho em uma empresa, somos bombardeadas por burburinhos vindos de todos os cantos. Cada novo serviço é sinônimo de novos conflitos psicológicos que afetam diretamente nossa autoestima, mesmo que inconscientemente. É sempre uma avaliação, não só de competência, mas também de aparência, sendo colocadas como uma mercadoria nova em exposição para críticas.
Somos condicionadas desde a infância a aceitar como brincadeira, cada rótulo que recebemos. Mas a verdade, é que elas são como um tapa em nossas caras, que geram cicatrizes que vão se acumulando, até não aguentarmos mais.
Trabalhei em empresas que as mulheres não podiam olhar para os lados, enquanto homens de braços cruzados nos avaliavam da cabeça aos pés. Vi de perto o maltrato enfrentado por mulheres maduras, mesmo sendo totalmente competentes em suas funções, muitas vezes até mais produtivas. Outras que nem ao menos tiveram a oportunidade de mostrar sua capacidade, sendo jogadas para ocupações que são desprezadas pela maioria.
Talvez, o melhor caminho seja focar em nosso interior, para que esses acontecimentos não destruam nossa essência, tornando-nos seres indiferente, cheios de amargura, como tantos que cruzam nossos caminhos e que decidem que o único caminho a seguir é desejar o pior e agir para infernizar a vida daquelas que conseguem superar esses percalços.
Desejo do fundo do coração, um mundo em que nenhum ser humano tenha que provar o seu real valor ante a sociedade. Sem que seja necessário a existência de grupos radicais que diversas vezes alteram seus desejos pela igualdade, por superioridade. Creio que a minoria não precisa ser lembrada para que haja o respeito, porque somos todos humanos. E como tal, somos seres imperfeitos que podem evoluir, aprendendo a cada erro e valorizando uns aos outros.
